embora esquecesse que nesses territórios, também
existem seres não tão estimados...
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
FILME DE HOJE: IRIS de Richard Eyre
Todos temos medo de enlouquecer... Como iríamos
saber qual de nós está com a mente saudável ou não? Os outros deveriam nos
dizer!... não deviam? (do filme Íris)
Em 2008 ela foi considerada pela crítica
especializada do jornal britânico The
Times como um dos "50 maiores escritores britânicos desde 1945", Iris Murdoch (1919-1999), além de escritora
e filósofa, também foi professora de literatura em Oxford e membro do partido
comunista.Casada com John Bailey, também escritor e professor de literatura
inglesa, por 50 anos, foi a partir de histórias baseadas nos livros dele "A
Memoir" e "Elegy for Iris" que chegaram às nossas tela o
filme produzido em 2001, Iris, dirigido por Richard Eyre e
interpretado por Kate Winslet (na fase jovem) e Judi Dench (na velhice).
Esse drama conta em flashbacks parte da
juventude de Iris e os anos finais da escritora, após a descoberta do Mal de
Alzheimer, bem como sua luta para continuar escrevendo, o amor companheiro de
seu marido.
O filme é romance biográfico, cheio de
momentos tenros, mostrando o lado forte dessa mulher, sua personalidade firme e
avançada para a época e a paciência, cumplicidade e equilíbrio que encontrou ao
lado de John.
O que o torna singelo é imaginar a história
narrada enquanto vida real, na cumplicidade romântica que todos esperamos
encontrar e viver até os nossos últimos dias, ainda que esses venham com
surpresas nem sempre agradáveis, como uma doença degenerativa da mente, que no
caso da protagonista, era seu instrumento mais importante de trabalho, e que
embelezou a sociedade com suas ideias e formas de ver a vida e os sentimentos
que nos permeiam.
Ps: não poderia esquecer de mencionar a atuação bela de Jim Broadbent, no papel de John na velhice, que lhe rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante em 2002.
Por LuA
Filme de Hoje: "DUAS MENTES" de Jim O'Halon
Duas mentes (Of two minds) é
uma produção norte-americana do ano de 2012, com direção de Jim O'Halon. O fime
é um drama que nos faz pensar em situações que poderiam perfeitamente fazer
parte do cotidiano de qualquer um que tenha um sua família, um membro querido
com distúrbios da mente.
Billy (Kristin Davis, a
Charlotte de "Sex and city") é mãe de dois filhos, uma profissional
realizada, que após a morte da mãe, de quem afastou-se na adolescência por
conta de problemas com a irmã Baby (Tammy Blanchard), que sofre de esquizofrenia,
terá agora que confrontar suas histórias,
marcadas por ressentimentos, medos e dúvidas.
A chegada de Baby à rotina
familiar de Billy acaba gerando experiências difíceis para todos,
principalmente na relação de Billy consigo mesma, por não compreender as atitudes
da irmã doente, e por ter que entender a realidade do próprio filho adolescente
Davis, que identifica-se com a solidão que a tia sente, e por ele mesmo ter uma
personalidade muito pacata diferente dos pais. O casamento de Billy também
abala-se, e aos poucos todos começam a perceber que Baby precisa de ajuda
médica.
O filme tem umas cenas
tocantes, em que podemos nos imaginar na situação de Kristin, que tem decisões
difíceis a tomar, se é ou não a melhor pessoa para cuidar da irmã, ao mesmo
tempo em que também voltamos nossos olhares para as debilidades mentais e
emocionais de Baby, que passa por experiências novas que a faz refletir sobre sua própria história de
vida e sobre sua doença.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Livro de hoje: "O CAÇADOR DE PIPAS" de Khaled Hosseini.
Por você eu faria isso mil vezes!
(fala do personagem Hassan, em O caçador de pipas)
(fala do personagem Hassan, em O caçador de pipas)
Este é um daqueles livros que você começa a ler e não quer parar, por ser cativante, bem escrito, e principalmente um enredo emocionante, que aos muito sensíveis faz até chorar (eu pelo menos, me vi em lágrimas em determinadas partes)...é catarse do começo ao fim..Nos vemos passeando nas ruas, sentindo as emoções dos personagens Amir e Hassan...
Um trecho bonito do livro, é este poema aqui:
" Se chegarmos a dormir
somos os sonolentos de Deus
e, se chegarmos a acordar
estamos nas mãos dele.
somos os sonolentos de Deus
e, se chegarmos a acordar
estamos nas mãos dele.
Se chegarmos a chorar
somos a nuvem cheia de pingos de chuva
e, se chegarmos a sorrir
somos dele o relâmpago. Se chegarmos a raiva e a batalha
é o reflexo da ira de Deus
e,se chegarmos a paz e ao perdão
é o reflexo e o amor de Deus.
Quem somos nós neste mundo complicado?"
somos a nuvem cheia de pingos de chuva
e, se chegarmos a sorrir
somos dele o relâmpago. Se chegarmos a raiva e a batalha
é o reflexo da ira de Deus
e,se chegarmos a paz e ao perdão
é o reflexo e o amor de Deus.
Quem somos nós neste mundo complicado?"
RESUMO:
O
caçador de pipas é um romance que conta a história da amizade de Amir e Hassan,
dois garotos que tem quase a mesma idade e que vivem vidas e realidades sociais
muito diferentes no Afeganistão da década de 1970.
Amir
é rico e bem-nascido, medroso com pouca confiança em si mesmo, e sempre em
busca da aprovação
de seu próprio pai. Hassan e seu pai são
empregados da família de Amir, é conhecido por coragem, coração puro e bom. Ele
não sabe ler nem escrever e admira as aventuras que o amigo lê nos livros e as
que escreve para ele. Os dois, adoram histórias antigas de grandes guerreiros,
filmes de caubói americanos e pipas.
Durante
um campeonato de
pipas, no inverno de 1975, Hassan
dá a
Amir a chance de ser um grande homem, de ser admirado pelo pai, mas ele
não enxerga sua redenção e a prova de amizade e amor do amigo. Após
desperdiçar a última chance,
Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão,
mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para
acertar contas com o passado, onde aconteceram coisas que mudaram a vida dele e
de seu amigo.
O AUTOR :
O médico e escritor Khaled Hosseini nasceu na capital do Afeganistão, em Cabul,
no 1965. Filho de uma professora do segundo grau e de um funcionário do
Ministério do Exterior. Junto a seus familiares ele parte para Teerã, cidade
iraniana, em 1970, quando seu pai é transferido para prestar serviços na
Embaixada do Afeganistão neste país.
O escritor só voltou para visitar o Afeganistão depois que seu romance
já estava impresso, e ficou perplexo com o que viu, considerado por ele muito
mais arrasador do que ele podia conceber.
Na sua obra ele descreve, não fielmente, mas com o auxílio da
imaginação, o Afeganistão que ele supõe ter nascido no lugar da pátria por ele
conhecida em sua infância. Em O Caçador de Pipas, através da jornada de dois
garotos afegãos, ele narra o fim do sistema monárquico no final da década de
70, a entrada dos soviéticos no país, o declínio do comunismo e a elevação ao
poder do regime fundamentalista Taleban.
Seu livro foi muito bem recebido pela crítica e pelo público. O enredo é
fascinante, triste, pungente, muito bem construído. Não é difícil se sentir no
Afeganistão ao ler sobre os costumes, sua vida cultural, seus valores
tradicionais e o cotidiano deste povo. Esta obra deu início a uma verdadeira
safra de publicações sobre este país, e recentemente foi transposto para as
telas dos cinemas.
Recentemente o autor lançou outro romance, A Cidade do
Sol, que narra o destino de duas mulheres, as quais acreditam
fielmente nos caminhos traçados para elas, mas se surpreendem ao ver que nem
sempre se pode ter o rígido domínio da existência. Esta obra traça em paralelo
a trajetória destas personagens, até o inesperado encontro entre ambas.
Por LuA
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