quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Filme do dia: " Monster - Desejo Assassino"



Assisti há pouco o filme Monster - Desejo Assassino uma produção norte-americana de 2003. O filme dirigido e escrito por Paty Jenkins tem como protagonistas Charlize Theron e Christina Ricci e é baseado na história verídica de uma prostituta chamada Lee Wuornos e sua namorada chama Tyria Moore, que no filme, por questões legais recebe o nome de Selby Wall.
A narrativa é densa e triste, tem cenas bem fortes, mas tenho que confessar, que apesar de chocante saber que os fatos narrados são reais, a interpretação de Charlize foi impressionante.Me comovi, chorei e pensei até onde as pessoas podem chegar vítimas de seus traumas e ao mesmo tempo autores das piores barbáries.Wuomos é considerada a primeira assassina em série dos EUA.



O filme...




Após se mudar para a Flórida, Aileen Wuornos (Charlize Theron), uma prostituta, conhece Selby Wall (Christina Ricci) em um bar. As duas logo se sentem atraídas, e acabam indo morar juntas em um hotel.
Após ter sido quase estuprada por um homem de nome John, Wuornos o assassina e decide desistir da prostituição. Wuornos e Wall não conseguem se sustentar e, apesar de estar empenhada na busca por um trabalho legítimo, Wuornos não consegue achar emprego, pois tem pouca instrução e tem um temperamento horrível. Desesperada por dinheiro e ressentida dos homens que a utilizam por sexo, ela volta a trabalhar como prostituta, mas apenas para roubar e assassinar premeditadamente seus clientes, cada um de uma maneira mais brutal do que os outros. O último homem que mata na verdade estava oferecendo-lhe carona, sem saber que era uma prostituta.
Wuornos é presa e conversa com Selby uma última vez na cadeia pelo telefone. Wuornos percebe que Selby está com a polícia. Para proteger sua namorada, Wuornos diz que cometeu os assassinatos sozinha. Durante seu julgamento, Selby testemunha contra ela e Wuornos é condenada à pena de morte.


Curiosidades sobre o filme...
Theron precisou ganhar cerca de treze quilos e meio, usar uma prótese dentária e raspar as sobrancelhas para viver Wuornos, enquanto Ricci precisou ganhar cinco quilos para viver Wall.

Theron venceu o Oscar de melhor atriz em 29 de fevereiro de 2004, naquele que seria o quadragésimo oitavo aniversário de Wuornos.
Theron se preparou para viver Wuornos assistindo ao documentário de 1992 Aileen Wuornos: The Selling of a Serial Killer de Nick Broomfield. Ela disse ter assistido a cenas do documentário durante as filmagens.
Aileen Wuornos, conhecida por ter sido uma pessoa pouco cooperativa, deu à Jenkins accesso a centenas de cartas que havia escrito.
Charlize Theron mergulhou de cabeça na história dessa mulher, aprendeu os trejeitos da verdadeira Aileen Wuornos, visitou os lugares que ela freqüentou e não se tornou irreconhecível apenas pela caracterização, ela mudou completamente o jeito de andar e de falar. Em uma cena, Aileen recebeu carona de um homem, e percebeu que ele queria sinceramente ajudá-la. Ao pedir para descer do carro, ela deixou à mostra sua arma e se viu obrigada a apagar aquela testemunha. No momento em que escutava o clamor de misericórdia de sua vítima, atirou aos gritos e prostrou-se em seguida, desolada por matar alguém que no seu entendimento não merecia morrer. No making off, vemos Charlize Theron se acabando de chorar depois dessa cena e recebendo um abraço de conforto da diretora Patty Jenkins.


A historia de Aileen Carol Pittman.





Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, (29 de fevereiro de 1956 - 9 de outubro de 2002) nasceu em Rochester,MichiganEstados Unidos da América, foi uma prostituta considerada, errôneamente, a primeira mulher assassina em série da América.

Sua infância foi problemática devido em parte a pais adolescentes que estavam há meses separados antes que ela nascesse. Em 1960, sua mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, que foram adotados pelos avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano epsicopata, foi preso, em 1969, onde se suicidou. Sua face é marcada de cicatrizes que vêm de comportamentos automutilantes durante ainfância. Engravidou do próprio irmão e aos quatorze anos foi internada em um centro para as mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, deixou sua casa e começou a exercer a profissão de prostituta, em lugares diversos, e cometendo pequenos delitos.


Normalmente utilizava apelidos como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi detida por dirigir bêbada e atirando em um carro, seu irmão, Keith, morreu em 1976 de câncer, Aileen herdou então dez mil dólares de seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo. Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência à autoridade, falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.


Passou a freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com quem permaneceu por 4 anos, em que se sustentaram com uma renda apertada conseguida com a prostituição de Aileen e outros crimes. A cumplicidade de ambas as conduziu para o vandalismo, a violência e o ódio. Um ano depois sua conduta ficou absurdamente incontrolável, levando continuamente uma arma na bolsa. Convenceu sua amante que deveria vingar-se dos homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a matança.


Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado no dia 13 de dezembro de 1989 perto de Daytona Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.

Aileen foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Na prisão, Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline, uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de serem bastante impulsivos. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal, pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.[1][2] 

Depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de outubro de 2002.

Sua história rendeu um filme com o título Monster [3] (no Brasil: Desejo Assassino) em 2003, o filme rendeu o oscar de melhor atriz para a sul-africana Charlize Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu US$ 30,000,000.00.

Fato interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série (serial killer); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente lucrar com a venda de livros, filmes, etc.

Após investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi publicado.


Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, (29 de fevereiro de 1956 - 9 de outubro de 2002) nasceu em Rochester,MichiganEstados Unidos da América, foi uma prostituta considerada, errôneamente, a primeira mulher assassina em série da América.

Sua infância foi problemática devido em parte a pais adolescentes que estavam há meses separados antes que ela nascesse. Em 1960, sua mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, que foram adotados pelos avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano epsicopata, foi preso, em 1969, onde se suicidou. Sua face é marcada de cicatrizes que vêm de comportamentos automutilantes durante ainfância. Engravidou do próprio irmão e aos quatorze anos foi internada em um centro para as mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, deixou sua casa e começou a exercer a profissão de prostituta, em lugares diversos, e cometendo pequenos delitos.


Normalmente utilizava apelidos como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi detida por dirigir bêbada e atirando em um carro, seu irmão, Keith, morreu em 1976 de câncer, Aileen herdou então dez mil dólares de seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo. Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência à autoridade, falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.

Passou a freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com quem permaneceu por 4 anos, em que se sustentaram com uma renda apertada conseguida com a prostituição de Aileen e outros crimes. A cumplicidade de ambas as conduziu para o vandalismo, a violência e o ódio. Um ano depois sua conduta ficou absurdamente incontrolável, levando continuamente uma arma na bolsa. Convenceu sua amante que deveria vingar-se dos homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a matança.


Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado no dia 13 de dezembro de 1989 perto de Daytona Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.

Aileen foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Na prisão, Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline, uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de serem bastante impulsivos. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal, pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.[1][2] 

Depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de outubro de 2002.

Sua história rendeu um filme com o título Monster [3] (no Brasil: Desejo Assassino) em 2003, o filme rendeu o oscar de melhor atriz para a sul-africana Charlize Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu US$ 30,000,000.00.

Fato interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série (serial killer); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente lucrar com a venda de livros, filmes, etc.

Após investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi publicado.
        Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monster_(filme)



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