Assisti
há pouco o filme Monster - Desejo Assassino uma produção norte-americana de 2003. O filme dirigido
e escrito por Paty Jenkins tem como
protagonistas Charlize Theron e Christina Ricci e é baseado na história verídica de uma prostituta chamada Lee
Wuornos e sua namorada chama Tyria Moore, que no filme, por questões legais recebe
o nome de Selby Wall.
A narrativa é densa e triste, tem cenas bem fortes, mas tenho
que confessar, que apesar de chocante saber que os fatos narrados são reais, a
interpretação de Charlize foi impressionante.Me comovi, chorei e pensei até
onde as pessoas podem chegar vítimas de seus traumas e ao mesmo tempo autores
das piores barbáries.Wuomos é considerada a primeira assassina em série dos EUA.
O filme...
Após se
mudar para a Flórida, Aileen Wuornos
(Charlize Theron), uma prostituta, conhece Selby Wall (Christina Ricci) em um
bar. As duas logo se sentem atraídas, e acabam indo morar juntas em um hotel.
Após ter
sido quase estuprada por um homem de nome John,
Wuornos o assassina e decide desistir da prostituição. Wuornos e Wall não
conseguem se sustentar e, apesar de estar empenhada na busca por um trabalho
legítimo, Wuornos não consegue achar emprego, pois tem pouca instrução e tem um
temperamento horrível. Desesperada por dinheiro e ressentida dos homens que a
utilizam por sexo, ela volta a trabalhar como prostituta, mas apenas para
roubar e assassinar premeditadamente seus clientes, cada um de uma maneira mais
brutal do que os outros. O último homem que mata na verdade estava
oferecendo-lhe carona, sem saber que era uma prostituta.
Wuornos é
presa e conversa com Selby uma última vez na cadeia pelo telefone. Wuornos
percebe que Selby está com a polícia. Para proteger sua namorada, Wuornos diz
que cometeu os assassinatos sozinha. Durante seu julgamento, Selby testemunha
contra ela e Wuornos é condenada à pena de morte.
Curiosidades sobre o filme...
Theron
precisou ganhar cerca de treze quilos e meio, usar uma prótese dentária e
raspar as sobrancelhas para viver Wuornos, enquanto Ricci precisou ganhar cinco
quilos para viver Wall.
Theron venceu o Oscar de melhor atriz em 29 de fevereiro de 2004, naquele que seria o quadragésimo oitavo aniversário de Wuornos.
Theron se
preparou para viver Wuornos assistindo ao documentário de 1992 Aileen
Wuornos: The Selling of a Serial Killer de Nick Broomfield. Ela disse
ter assistido a cenas do documentário durante as filmagens.
Aileen
Wuornos, conhecida por ter sido uma pessoa pouco cooperativa, deu à Jenkins
accesso a centenas de cartas que havia escrito.
Charlize
Theron mergulhou de cabeça na história dessa mulher, aprendeu os trejeitos da
verdadeira Aileen Wuornos, visitou os lugares que ela freqüentou e não se
tornou irreconhecível apenas pela caracterização, ela mudou completamente o
jeito de andar e de falar. Em uma cena, Aileen recebeu carona de um homem, e
percebeu que ele queria sinceramente ajudá-la. Ao pedir para descer do carro,
ela deixou à mostra sua arma e se viu obrigada a apagar aquela testemunha. No
momento em que escutava o clamor de misericórdia de sua vítima, atirou aos
gritos e prostrou-se em seguida, desolada por matar alguém que no seu
entendimento não merecia morrer. No making off, vemos Charlize Theron se acabando de chorar
depois dessa cena e recebendo um abraço de conforto da diretora Patty Jenkins.
A historia de Aileen Carol Pittman.
Aileen
Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, (29
de fevereiro de 1956 - 9
de outubro de 2002) nasceu em Rochester,Michigan, Estados Unidos da América,
foi uma prostituta considerada, errôneamente, a
primeira mulher assassina em série da
América.
Sua
infância foi problemática devido em parte a pais adolescentes que
estavam há meses separados antes que ela nascesse. Em 1960, sua
mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, que foram adotados pelos
avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano epsicopata,
foi preso, em 1969,
onde se suicidou. Sua face é marcada de cicatrizes que
vêm de comportamentos automutilantes durante ainfância.
Engravidou do próprio irmão e aos quatorze anos foi internada em um centro para
as mães que entregam seus filhos para adoção.
Em 1971,
deixou sua casa e começou a exercer a profissão de prostituta, em lugares
diversos, e cometendo pequenos delitos.
Normalmente
utilizava apelidos como:
Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi
detida por dirigir bêbada e atirando em um carro, seu irmão, Keith, morreu em 1976 de câncer,
Aileen herdou então dez mil dólares de
seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo.
Casou-se em Miami com
Lewis Fell, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi
condenada por roubo no estado da Flórida e
cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem
fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência à autoridade,
falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação,
etc.
Passou a
freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com
quem permaneceu por 4 anos, em que se sustentaram com uma renda apertada
conseguida com a prostituição de Aileen e outros crimes. A cumplicidade de
ambas as conduziu para o vandalismo, a violência e
o ódio.
Um ano depois sua conduta ficou absurdamente incontrolável, levando
continuamente uma arma na bolsa. Convenceu sua amante que deveria vingar-se dos
homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a
matança.
Sua
primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de
51 anos encontrado no dia 13
de dezembro de 1989 perto de Daytona
Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele,
espancada, estuprada e
ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em
legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem
identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon,
Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.
Aileen
foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Na prisão,
Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline,
uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus
portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de
serem bastante impulsivos. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal,
pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar
profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.[1][2]
Depois
de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi
condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush,
por meio de injeção letal no dia 9
de outubro de 2002.
Sua
história rendeu um filme com o título Monster [3] (no Brasil:
Desejo Assassino) em 2003, o filme rendeu o oscar de
melhor atriz para a sul-africana Charlize
Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu
US$ 30,000,000.00.
Fato
interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia
de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série
(serial killer); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente
lucrar com a venda de livros, filmes, etc.
Após
investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de
Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi
publicado.
Aileen
Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, (29
de fevereiro de 1956 - 9
de outubro de 2002) nasceu em Rochester,Michigan, Estados Unidos da América,
foi uma prostituta considerada, errôneamente, a
primeira mulher assassina em série da
América.
Sua
infância foi problemática devido em parte a pais adolescentes que
estavam há meses separados antes que ela nascesse. Em 1960, sua
mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, que foram adotados pelos
avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano epsicopata,
foi preso, em 1969,
onde se suicidou. Sua face é marcada de cicatrizes que
vêm de comportamentos automutilantes durante ainfância.
Engravidou do próprio irmão e aos quatorze anos foi internada em um centro para
as mães que entregam seus filhos para adoção.
Em 1971,
deixou sua casa e começou a exercer a profissão de prostituta, em lugares
diversos, e cometendo pequenos delitos.
Normalmente
utilizava apelidos como:
Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi
detida por dirigir bêbada e atirando em um carro, seu irmão, Keith, morreu em 1976 de câncer,
Aileen herdou então dez mil dólares de
seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo.
Casou-se em Miami com
Lewis Fell, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi
condenada por roubo no estado da Flórida e
cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem
fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência à autoridade,
falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação,
etc.
Passou a
freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com
quem permaneceu por 4 anos, em que se sustentaram com uma renda apertada
conseguida com a prostituição de Aileen e outros crimes. A cumplicidade de
ambas as conduziu para o vandalismo, a violência e
o ódio.
Um ano depois sua conduta ficou absurdamente incontrolável, levando
continuamente uma arma na bolsa. Convenceu sua amante que deveria vingar-se dos
homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a
matança.
Sua
primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de
51 anos encontrado no dia 13
de dezembro de 1989 perto de Daytona
Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele,
espancada, estuprada e
ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em
legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem
identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon,
Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.
Aileen
foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Na prisão,
Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline,
uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus
portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de
serem bastante impulsivos. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal,
pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar
profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.[1][2]
Depois
de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi
condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por
meio de injeção letal no dia 9
de outubro de 2002.
Sua
história rendeu um filme com o título Monster [3] (no Brasil:
Desejo Assassino) em 2003, o filme rendeu o oscar de
melhor atriz para a sul-africana Charlize
Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu
US$ 30,000,000.00.
Fato
interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia
de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série
(serial killer); o propósito disto seria criar fama à assassina para
posteriormente lucrar com a venda de livros,
filmes, etc.
Após
investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de
Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi
publicado.
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