quinta-feira, 16 de maio de 2013

Filme de hoje: Depois de Lúcia (filme de Michel Franco - 2012)


Este filme mexicano com direção de Michel Franco, lançado em março de 2012,e premiado no Festival de Cannes na mostra Um certo olhar, traz uma temática bastante divulgada e discutida atualmente ( porém uma realidade que foi sempre presente na sociedade, em todas as épocas, apenas com outras nomenclaturas), o bullying, neste filme é mostrado em todas as suas tipologias: cyberbullying, agressão física, verbal, emocional e sexual...
A narrativa do filme às vezes parece lenta, excessiva, e justamente por isso, acredito a ideia do diretor deve ser a de mostrar o próprio estado de apatia dos personagens protagonistas.






A história contada se passa no México, com Alejandra, uma menina de 15 anos...É nesse ponto, que questiono-me em quantos lugares, com milhares de pessoas, de todas as idades não devem acontecer os fatos relatados? No nosso dia-a-dia, com amigos, parentes, conhecidos...quantos já não sofreram, sofrem ou sofrerão esse mal? 
O filme se inicia com a partida de Alejandra e o pai Roberto da cidade de Vallarda para a cidade do Novo México, onde eles tentarão buscar uma nova vida após a morte da mãe e esposa. A tristeza, rotina e solidão de ambos faz com que o diálogo entre os dois seja escasso e prático. Quando a menina ingressa na nova escola e passa a fazer parte de um grupo de amigos, que mais tarde serão responsáveis pelos abusos verbais, físicos e emocionais que a garota sofrerá, e em silêncio, já que não reage, nem conta ao pai ou educadores as violências dentre elas sexuais que sofre.A vida escolar e familiar de Alejandra se tornam um abismo, e caos emocional em que está mergulhada, garantem um final inesperado para este filme.














sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pontos e vistas

Cansaram-se as mentes, 

envelheceram-se as ideias...

O que ficou disso tudo? 

Pelo menos o inevitável ponto de vista

 que tanto insistiu-se em mostrar? 

Provavelmente o ponto tornou-se terminal 

e a vista, apenas fatigada de tanto ver...




Doce vaidade


Doce vaidade
Na lembrança do teu rosto
Minha mente se envaidece
Como pode um ser anjo
No teu corpo habitar?
Me deixando essa idéia
Vaga e doce de pensar...
De formar tua imagem
E nela me deleitar...