domingo, 27 de janeiro de 2013

Dica de filme pra hoje: "Tempos de Violência " de David Ayer







Tempos de Violência
Eu sou suspeita de falar do ator britânico Christian Bale, que acho excelente em suas atuações. São obras primorosas como Psicopata Americano, Os Indomáveis, Batmam, O Operário, O vencedor, O grande truque,Reino de Fogo, etc...
Neste filme de 2005, do diretor David Ayer, Christian Bale interpreta Jim Davies, ex-combatente no Iraque, que sofre de memórias atormentadoras da guerra no Iraque.
Pela namorada (que tenta trazer do México), ele tenta arrumar um trabalho formal e  entrar para a polícia, almejando uma vida normal. Ele conta com a amizade de Mike (Feddy Rodriguez) que também tem dificuldades com a esposa por não conseguir emprego.
Jim e Mike tentam se ajudar, mas a falta de perspectiva de um emprego razoável faz com que voltem às ruas. Quando uma proposta de trabalho na polícia dá errado, sua saída é viver de realizar pequenos crimes com a parceria de Mike. Cada vez que comete um, ele não tem limite para suas violências. Eles andam cada vez mais envolvidos com drogas, bebidas, metendo em confusões e furtos.

O filme é tenso, emocionante, cheio de cenas de ironia e questionamentos que nos fazemos a respeito da amizade e a força que ela tem sobre nós.
Há momentos do filme em que você começa a se perguntar se o personagem brilhantemente interpretado por Bale, é psicopata, frio, cruel ou vítima brutal das atrocidades mentais e físicas vividas nas guerras.
Essa película foi filmada em sua maioria com câmeras amadoras dentro do estilo found footage (onde os personagens são os responsáveis pelas filmagens que são vistas pelo público).
Um filme que vale muito a pena assistir!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Pérolas da leitura - FRASE DE HOJE: do livro " Tempo de esperas" de Fábio De Melo



“...A arrogância é um recurso dos 

ignorantes. 

Quanto menos sabe, maior é o desejo de

 agredir  aquele que atenta contra o que

 ele não sabe, mas julga saber...”


Fábio de Melo

Resumo do livro:

felicidade pode estar na simplicidade da vida, e o caminho de reflexão dos personagens nos mostra como enxergá-la.
Dois personagens, Abner e Alfredo. De um lado, um velho professor que resolveu refugiar-se numa vida simples, abandonando todas as glórias da vida acadêmica, e de outro, um jovem estudante de Filosofia, cujo sonho é alcançar o que professor resolveu abandonar. Num contexto de desilusões e esperanças, estes dois homens estabelecem uma instigante troca de correspondências. Através de confissões corajosas e sinceras, eles descobrem que muito mais que estarem em lados opostos do desejo, como se fossem o passado e o futuro de uma mesma existência, eles estão diante do desafio humano que nunca cessa: compreender o tempo das esperas.
Amor, rejeição, felicidade, ego e o valor do sucesso são questões que se colocam sobre todas as pessoas. Ao procurar o professor Abner em busca de alívio para a dor da perda de um amor, ojovem Alfredo inicia com ele uma caminhada de descoberta e reflexão.
Entre discussões sobre filosofia, amor, amizade e felicidade Alfredo e Abner trilham juntos o caminho para o entendimento da condição humana e da busca da felicidade. Desta forma, descobrem o amor fraternal, a amizade e a humildade.
Aluno e Professor debatem sobre um dos maiores desafios humanos: compreender o tempo de esperas. 
                                                                         Fonte: Editora Planeta


O autor:

O padre Fábio José de Melo Silva nasceu na cidade de Formiga, Minas Gerais no dia 3 de abril de 1971. Tornou-se nacionalmente conhecido por seu trabalho como comunicador. Mestre em antropologia teológica, professor universitário, foi ordenado em 2001 e atua na diocese de Taubaté, interior de São Paulo.

Obras literárias do autor:

2006 - Tempo: saudades e esquecimentos - Paulinas 
2007 - Amigo: somos muitos, mesmo sendo dois  Editora Gente 2008 - Quem Me Roubou de Mim? - Canção Nova
2008 - Mulheres de aço e de flores - Gente
2008 - Quando o sofrimento bate a sua porta - Canção Nova
2009 - Cartas entre Amigos - sobre medos contemporaneos, com Gabriel Chalita - Ediouro
2009 - Mulheres Cheias de Graça - Ediouro  
2010 - Cartas entre Amigos - sobre ganhar e perder, com Gabriel Chalita - [Editora Globo] -
2011 - " O verso e a cena - [Editora globo]
2011 - Tempo de Esperas - Editora Planeta
2012 - "Orfandades - o destino das ausências" - Editora Planeta





POP ART


Hoje quero postar aqui sobre um assunto que interessa, que me apetece os olhos, que admiro e congratulo: a POP ART...







Pop Art  é uma escola que utiliza em suas representações pictóricas imagens e símbolos de natureza popular. Originado particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, este movimento foi assim batizado em 1954, quando o crítico inglês Lawrence Alloway assim o denominou, ao se referir a tudo que era produzido pela cultura em massa no hemisfério ocidental, especialmente aos produtos procedentes da América do Norte.

Alguns criadores, inspirados no movimento dadaísta liderado por Marcel Duchamp, decidiram, em fins dos anos 50, se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e convertê-las em matéria-prima de suas obras. Estes ícones abundantes no dia-a-dia do século XX detinham um alto poder imagético.
A Pop art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitária.

Na década de 20, os filósofos Horkheimer e Adorno já discorriam sobre a expressão indústria cultural, para expressar a mercantilização de toda criação humana, inclusive a de cunho cultural. Nos anos 60 tudo é produzido massivamente, e cria-se uma aura especial em torno do que é considerado popular. Desta esfera transplantam-se a simbologia e os signos típicos da massa, para que assim rompam-se todas as possíveis barreiras entre a arte e o povo. Há um certo fascínio em torno do modo de vida da população dos EUA.

Os artistas recorrem à ironia para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins. Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.
Estes objetos que integram o dia-a-dia da massa são multiplicados em porte bem maior, o que converte sua concretude real em uma dimensão hiper-real. Enquanto, porém, a Pop-art parece censurar o consumismo, ela igualmente não prescinde dos itens que integram o circuito do consumo capitalista. Exemplo disso são as famosas Sopas Campbell e as garrafas de Coca-Cola criadas pelo ‘papa’ deste movimento, o artista Andy Warhol.

Este ícone da Pop-art inspirou-se nos mitos modernos, como o representado pela atriz Marilyn Monroe, símbolo do cinema hollywoodiano e do glamour contemporâneo, para produzir suas obras. Ele procurava transmitir sua certeza de que os ídolos cultuados pela sociedade no século XX são imagens despersonalizadas e sem consistência. Para isso o artista utilizava técnicas de reprodução que simulavam o trabalho mecanizado.
Nesta salada imagética que constitui a pop-art, o que antes era considerado de mau gosto se transforma em modismo, o que era visto como algo reles passa a ter a conotação de um objeto sofisticado. Isto porque estes artefatos ganham um novo significado diante do contexto em que são produzidos, e assumem, assim, uma valoração distinta.

Em comparação à pop art americana, a pop art brasileira era mais precária, mas sem perder a qualidade artística e conceitual. A pop art americana que influenciaria a criatividade em várias partes do mundo, era feita com técnica e materiais de boa qualidade.

No Brasil, a pop art se desenvolveu utilizando materiais alternativos e reaproveitados, e foi com a precariedade que a pop art brasileira encantou o público.
Na década de 60,  os EUA viviam numa época de pós-guerra enquanto que o Brasil iniciava um período de ditadura. Boa parte do conteúdo impresso nas peças artísticas desse movimento no Brasil,  traziam referência à denúncias de tortura e violência.

A pop art brasileira revelou o seu engajamento contra a ditadura, como uma forma de se opor à repressão. Refletia também sobre o cotidiano e o banal, a nossa pop  art ganhou estilo próprio, nos EUA e Inglaterra, por exemplo, ocorreu uma incorporação de elementos da sociedade de consumo, enquanto que no Brasil, predominou a temática social dos anos 60.

Depois da anistia, nos anos 80, cada artista brasileiro seguiu o seu próprio rumo criativo. Dentre os artistas brasileiros, destacam-se Nitsche, Claúdio Tozzi, Rubens Gerchman, Wesley Duke Lee  e Aguilar.
Claúdio Tozzi, por meio da construção das cores, expressou poesia em suas peças, se dedicou profundamente às pesquisas de cores. Muito comentado na mídia, Rubens Gerchman era pintor, desenhista, gravador e escultor e teve a oportunidade de expor seus trabalhos no México, Guatemala, EUA e Alemanha; em suas obras buscava o novo e o estático, além de expressar a imagem do beijo de diversas formas.
Wesley Duke Lee era um artista paulistano, pintor, desenhista, gravador e artista gráfico. Realizou obras irreverentes e originais. Em 1963, criou ao lado de Pedro Manuel Gismondi, o movimento “Realismo Mágico”, o movimento buscava enxergar o mundo a partir de elementos mágicos e energizantes.

Aguilar é reconhecido como o pintor das bandeiras. Aguilar é um paulistano nascido em 1941, e, em suas obras, indagou sobre uma sociedade globalizada, presa aos apelos televisivos e longe dos reais movimentos culturais. Analisa-se uma bandeira como a identificação de uma nação, partido ou grupo, uma forma de pano repleta de cores. Mas, em suas obras, Aguilar explora  um conceito de liberdade nas bandeiras.
Vale lembrar que a pop art americana surgiu em Londres e em Nova York como forma de criticar o consumismo e valorizar a cultura popular. Em suas obras utilizavam ícones referentes às publicidade e veículos de massa como os quadrinhos, TV e cinema.
















fonte:http://www.infoescola.com/artes/pop-art-brasileira/


De tudo.

                                           
  Todo encantamento passa.
  Toda certeza chega.
  De toda queda se levanta.
  De alguma forma se aprende,
  a estar de pé, quer com os pés,
  quer com a alma.

Para toda ilusão se desperta.
Os pontos de vista em algum
instante se alinham, pra que
   se possa ver de maneira límpida,
como as coisas realmente são

Todo desejo cede, e se refaz
pra que continue trazendo prazer
a quem o busca, permite-se.
Toda busca é anseio e o saciar
é achar-se nessa procura.

Vontades...

A vontade hoje é de escrever sobre alguma coisa boa...
Alguma coisa que me faça sorrir,
Que me traga a paz e a certeza que viver
é quase uma brincadeira...

Tenho mil sorrisos guardados nos meus dias
doces palavras iminentes nos meus lábios
grandes conquistas à minha espera
e a certeza de que tudo será como sonhei...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que se diz...

São tantas angústias que vivemos no dia a dia, que mal paramos para analisar o motivo de nos encontrarmos em tais contextos. Um dos sábios mais considerados da literatura,o rei Salomão diz em Pv 21,23 que "aquele que guarda a boca e  língua, guarda a alma das angústias."
Angústia, do grego stenochõria, significa literalmente "estreiteza de lugar", ou seja, a dor que surge desta condição, num estado oposto ao de estar num lugar espaçoso, ou seja num estado de alegria.

O estado da alegria nos dá a sensação de liberdade em todos os sentidos, nos dá espaço para ser quem somos e corresponde a uma necessidade do ser humano que é ter paz em suas ações.

A angústia diminui os nossos alcances, ela nos perturba, nos prende e torna realmente estreito o caminho que traçamos.
Quem vive angustiado não tem leveza ao falar, ao olhar, não tem esperança na próxima palavra dita, nas coisas que pensa em realizar.

A angústia adoece, queima a ama perturba a mente de uma maneira que tira o vigor de quem é seu escravo.
Não há prazer em coisas simples pois sua energia está voltada para a infelicidade.
Então o que fazermos para nos rodearmos de outros sentimentos que não sejam angustiantes?

Em suma, tudo isto se resume em ter controle e entendimento no que falamos. Em vigiar, em estar como um guarda à porta chamada boca.
Considere suas palavras e para onde elas o leva, torne-as boas para que elas lhe tragam paz e emoções positivas.

Por Luciane Amorim

A noite é fria, e os dias comuns...

A noite é fria é não há lua no céu hoje.
Só queria ter sua firmeza de não escrever,
nem falar, apenas fazer muitas coisas
e não lembrar o quanto gosto de você.
Queria ter a força de continuar como
se fosse mais um dia comum, e que
a cada dia fosse se tornando comum
não ter ao lado alguém que se ama. 

Dica da Semana: Cold Mountain, 2003




O filme Cold Mountain é a adaptação para o cinema do livro 'Montanha Gelada' de Charles Frazier, grande sucesso nos EUA tanto de crítica como de público.O longa-metragem de 2003 é dirigido por Anthony Minghella (o mesmo que ganhou o oscar de melhor direção em 1996 pelo belíssimo O Paciente Inglês ). O elenco conta com os protagonistas Ada (Nicole Kidman de 'Molin Rouge'), Inman (Jude Law de O Talentoso Ripley)  e Ruby Thewes (Renée Zellweger da  Bridget Jones).


 A narrativa basicamente conta a história de amor entre Inman. Ada é uma moça nobre e culta que muda-se com o pai para Cold Mountain na Carolina do Norte. Inman é um trabalhador braçal da fazenda, que deseja ser convocado para a Guerra Civil Estadunidense (guerra ocorrida nos Estados Unidos entre 1861 e 1865. Foi o conflito que causou mais mortes de norte-americanos, num total estimado em 970 mil pessoas - dos quais 618 mil eram soldados - cerca de 3% da população americana à época. As causas da guerra civil, seu desfecho, são motivos de controvérsia e debate até os dias de hoje).

Um clima discreto e delicado de romance se inicia entre os dois, mas Inman é logo convocado à guerra. Após se ferir decidi desertar e retornar para Ada, passando por muitos momentos de sofrimento, tendo que fugir dos caçadores de desertores, vai encontrando escravos, inimigos inesperados, lutas e perseguições, e também com pessoas que o ajudam a sobreviver e ter forças de voltar à amada.

Enquanto isso, Ada escreve doces cartas esperançosas pelo regresso do amado, trabalha duramente com Rubby para reerguer a fazenda e sobreviver em meio às duras consequências que a guerra trouxe ao povo. Ambos sobrevivem às adversidades e se reencontram, para um romântico e trágico final.
O filme particularmente me encantou pelas belos diálogos, fotografia impecável (o cenário foram montanhas da Transilvânia, na Romênia). Por isso, Cold Mountain recebeu além de um Oscar e um Globo de outro (ambos para Renée Zellweger, como atriz secundária ), o filme ganhou mais outras 12 premiações e 61 indicações.













por Luciane Amorim



domingo, 20 de janeiro de 2013

O coração pede paz

Essencialmente nascemos para o amar...
Se fugimos a essa realidade estamos em
desequilíbrio com aquilo que o coração inevitavelmente pede:
 PAZ!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Filme do dia: " Monster - Desejo Assassino"



Assisti há pouco o filme Monster - Desejo Assassino uma produção norte-americana de 2003. O filme dirigido e escrito por Paty Jenkins tem como protagonistas Charlize Theron e Christina Ricci e é baseado na história verídica de uma prostituta chamada Lee Wuornos e sua namorada chama Tyria Moore, que no filme, por questões legais recebe o nome de Selby Wall.
A narrativa é densa e triste, tem cenas bem fortes, mas tenho que confessar, que apesar de chocante saber que os fatos narrados são reais, a interpretação de Charlize foi impressionante.Me comovi, chorei e pensei até onde as pessoas podem chegar vítimas de seus traumas e ao mesmo tempo autores das piores barbáries.Wuomos é considerada a primeira assassina em série dos EUA.



O filme...




Após se mudar para a Flórida, Aileen Wuornos (Charlize Theron), uma prostituta, conhece Selby Wall (Christina Ricci) em um bar. As duas logo se sentem atraídas, e acabam indo morar juntas em um hotel.
Após ter sido quase estuprada por um homem de nome John, Wuornos o assassina e decide desistir da prostituição. Wuornos e Wall não conseguem se sustentar e, apesar de estar empenhada na busca por um trabalho legítimo, Wuornos não consegue achar emprego, pois tem pouca instrução e tem um temperamento horrível. Desesperada por dinheiro e ressentida dos homens que a utilizam por sexo, ela volta a trabalhar como prostituta, mas apenas para roubar e assassinar premeditadamente seus clientes, cada um de uma maneira mais brutal do que os outros. O último homem que mata na verdade estava oferecendo-lhe carona, sem saber que era uma prostituta.
Wuornos é presa e conversa com Selby uma última vez na cadeia pelo telefone. Wuornos percebe que Selby está com a polícia. Para proteger sua namorada, Wuornos diz que cometeu os assassinatos sozinha. Durante seu julgamento, Selby testemunha contra ela e Wuornos é condenada à pena de morte.


Curiosidades sobre o filme...
Theron precisou ganhar cerca de treze quilos e meio, usar uma prótese dentária e raspar as sobrancelhas para viver Wuornos, enquanto Ricci precisou ganhar cinco quilos para viver Wall.

Theron venceu o Oscar de melhor atriz em 29 de fevereiro de 2004, naquele que seria o quadragésimo oitavo aniversário de Wuornos.
Theron se preparou para viver Wuornos assistindo ao documentário de 1992 Aileen Wuornos: The Selling of a Serial Killer de Nick Broomfield. Ela disse ter assistido a cenas do documentário durante as filmagens.
Aileen Wuornos, conhecida por ter sido uma pessoa pouco cooperativa, deu à Jenkins accesso a centenas de cartas que havia escrito.
Charlize Theron mergulhou de cabeça na história dessa mulher, aprendeu os trejeitos da verdadeira Aileen Wuornos, visitou os lugares que ela freqüentou e não se tornou irreconhecível apenas pela caracterização, ela mudou completamente o jeito de andar e de falar. Em uma cena, Aileen recebeu carona de um homem, e percebeu que ele queria sinceramente ajudá-la. Ao pedir para descer do carro, ela deixou à mostra sua arma e se viu obrigada a apagar aquela testemunha. No momento em que escutava o clamor de misericórdia de sua vítima, atirou aos gritos e prostrou-se em seguida, desolada por matar alguém que no seu entendimento não merecia morrer. No making off, vemos Charlize Theron se acabando de chorar depois dessa cena e recebendo um abraço de conforto da diretora Patty Jenkins.


A historia de Aileen Carol Pittman.





Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, (29 de fevereiro de 1956 - 9 de outubro de 2002) nasceu em Rochester,MichiganEstados Unidos da América, foi uma prostituta considerada, errôneamente, a primeira mulher assassina em série da América.

Sua infância foi problemática devido em parte a pais adolescentes que estavam há meses separados antes que ela nascesse. Em 1960, sua mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, que foram adotados pelos avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano epsicopata, foi preso, em 1969, onde se suicidou. Sua face é marcada de cicatrizes que vêm de comportamentos automutilantes durante ainfância. Engravidou do próprio irmão e aos quatorze anos foi internada em um centro para as mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, deixou sua casa e começou a exercer a profissão de prostituta, em lugares diversos, e cometendo pequenos delitos.


Normalmente utilizava apelidos como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi detida por dirigir bêbada e atirando em um carro, seu irmão, Keith, morreu em 1976 de câncer, Aileen herdou então dez mil dólares de seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo. Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência à autoridade, falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.


Passou a freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com quem permaneceu por 4 anos, em que se sustentaram com uma renda apertada conseguida com a prostituição de Aileen e outros crimes. A cumplicidade de ambas as conduziu para o vandalismo, a violência e o ódio. Um ano depois sua conduta ficou absurdamente incontrolável, levando continuamente uma arma na bolsa. Convenceu sua amante que deveria vingar-se dos homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a matança.


Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado no dia 13 de dezembro de 1989 perto de Daytona Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.

Aileen foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Na prisão, Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline, uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de serem bastante impulsivos. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal, pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.[1][2] 

Depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de outubro de 2002.

Sua história rendeu um filme com o título Monster [3] (no Brasil: Desejo Assassino) em 2003, o filme rendeu o oscar de melhor atriz para a sul-africana Charlize Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu US$ 30,000,000.00.

Fato interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série (serial killer); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente lucrar com a venda de livros, filmes, etc.

Após investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi publicado.


Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, (29 de fevereiro de 1956 - 9 de outubro de 2002) nasceu em Rochester,MichiganEstados Unidos da América, foi uma prostituta considerada, errôneamente, a primeira mulher assassina em série da América.

Sua infância foi problemática devido em parte a pais adolescentes que estavam há meses separados antes que ela nascesse. Em 1960, sua mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, que foram adotados pelos avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano epsicopata, foi preso, em 1969, onde se suicidou. Sua face é marcada de cicatrizes que vêm de comportamentos automutilantes durante ainfância. Engravidou do próprio irmão e aos quatorze anos foi internada em um centro para as mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, deixou sua casa e começou a exercer a profissão de prostituta, em lugares diversos, e cometendo pequenos delitos.


Normalmente utilizava apelidos como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi detida por dirigir bêbada e atirando em um carro, seu irmão, Keith, morreu em 1976 de câncer, Aileen herdou então dez mil dólares de seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo. Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência à autoridade, falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.

Passou a freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com quem permaneceu por 4 anos, em que se sustentaram com uma renda apertada conseguida com a prostituição de Aileen e outros crimes. A cumplicidade de ambas as conduziu para o vandalismo, a violência e o ódio. Um ano depois sua conduta ficou absurdamente incontrolável, levando continuamente uma arma na bolsa. Convenceu sua amante que deveria vingar-se dos homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a matança.


Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado no dia 13 de dezembro de 1989 perto de Daytona Beach com três tiros. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.

Aileen foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Na prisão, Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline, uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de serem bastante impulsivos. Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal, pedindo para ser condenada a morte. Declarou odiar profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.[1][2] 

Depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de outubro de 2002.

Sua história rendeu um filme com o título Monster [3] (no Brasil: Desejo Assassino) em 2003, o filme rendeu o oscar de melhor atriz para a sul-africana Charlize Theron que representou Aileen como protagonista. O filme rendeu US$ 30,000,000.00.

Fato interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série (serial killer); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente lucrar com a venda de livros, filmes, etc.

Após investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi publicado.
        Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monster_(filme)