sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

"Histórias Cuzadas"... Um filme que vale a pena assistir


Histórias Cruzadas (The Help) mostra o drama das empregadas negras nos Estados Unidos durante a conturbada luta pelos direitos civis em meados do século passado. No entanto, o faz trilhando um caminho dos mais intimistas, priorizando as questões pessoais das personagens em detrimento de eventos históricos e políticos que poderiam tornar mais épico - e menos próximo - o tom do filme (ou talvez essas duas abordagens sejam, essencialmente, a mesma coisa, como defenderam as feministas à época, com seu lema "Le personnel est politique").
Assim, é de forma extremamente íntima - como na necessidade de um banheiro separado para as empregadas ou no carinho que essas ajudantes sentiam pelas crianças brancas que criavam, que somos apresentados ao atrasado estado do Mississipi em 1962. Skeeter, personagem vivida por Emma Stone, é a única de suas amigas de colégio disposta a ver aquelas mulheres negras de forma igualitária. Seu sonho é ser escritora e ela encontra seu primeiro emprego na coluna de conselhos domésticos do jornal local, assunto sobre o qual nada sabe, aproximando-se assim de Abileen (Viola Davis).
Não demora para que ela tenha a ideia de revelar ao mundo como aquelas mulheres se sentem. Mas o único obstáculo para tanto são as próprias empregadas e seu medo de punição caso alguém descubra. Afinal, é na base da ameaça que os segredos das chefes brancas são mantidos. E quão detestáveis são as chefes! Bryce Dallas Howard consegue transmitir tanta maldade (inicialmente velada) com sua Hilly Holbrook que é inevitável se pegar na plateia torcendo contra ela.
Os momentos mais sofridos do filme são de Viola Davis, cujos depoimentos são contados em tom calmo e sofrido. Já Minny (Octavia Spencer) dá os toques cômicos que às vezes são quase exagerados, mas não falham em arrancar risadas da plateia. Este é um filme de mulheres e cada atriz soube entregar seu papel muito bem, com a dose certa de dramaticidade e humor (o espaço para os homens é tão limitado quanto a parede de Abileen: só Jesus Cristo e John F. Kennedy merecem destaque ao lado da foto do filho). O equilíbrio é tamanho que Histórias Cruzadas acerta em cheio em seu objetivo de entregar um feel good movie perfeito, fazendo chorar mas sem deprimir, relembrando um passado sombrio, mas sem levar a qualquer reflexão mais profunda.
O diretor e roteirista Tate Taylor soube extrair o melhor de seu elenco e também do best-seller de Kathryn Stockett. A trama se desenrola sem tropeços, prende e diverte. Muitos se surpreenderam quando The Help chegou ao primeiro lugar nas bilheterias dos EUA e lá ficou por três semanas seguidas (o que não acontecia desde A Origem), superando os blockbusters milionários do momento. No entanto, a verdadeira surpresa é que ainda exista o choque dos executivos quando um ótimo filme, com boas atrizes e orçamento adequado para seu roteiro e sem excessos megalomaníacos, encontre seu público com honestidade.
fonte: http://omelete.uol.com.br/cinema/historias-cruzadas-critica/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Disputa

"Lady" de August Macke

Era-lhe como uma brincadeira de cabo de força.
De um lado, a alegria, quase inconsequente, inebriante,vivaz.
Do outro, o medo, pensativo de que aquela alegria pudesse lhe durar pouco tempo, que fosse uma fugaz ocupação das decisões da vida.
Seu desejo de viver aquilo puxou-lhe para um lado,
O medo de correr riscos para o outro.
No fim, a fina corda via-se veia,
que não mais lhe trazia sangue ao coração.

Elas, as formiguinhas...


Outro dia, flagrei-me pensando nas formigas...Sim, nas formigas! Aliás, quem nunca parou para observá-las nos seus tempos de criança? Acho quase impossível esse minúsculo e fascinante universo nunca ter nos roubado a atenção nos dias de infância, em que se tinha tempo e disposição para apreciar e valorizar a natureza. E cabe até dizer que as formigas são pequeninos seres, mas, protagonistas de de fábulas a citações bíblicas. Eis que lá estão elas     lembradas pela sua sabedoria, em Provérbios 30,25: “As formigas são um povo imponente mas no verão preparam sua comida”.
            O certo é que, envolta em tais pensamentos a respeito dos  formicídeos, também recordei-me de um documentário que havia assistido sobre umas tais formigas africanas, insetos interessantes! Considerei relevante, peculiar e até aterrorizante o fato de conseguirem matar um ser humano asfixiado! E diga-se de passagem, que sempre achei as formigas dignas de proteção, já que as pobrezinhas são cegas e se orientam por cheiros e contando os passos!
As formigas vivem em sociedade, em hierarquia.. as operárias (também conhecidas como soldados ou obreiras), as rainhas, os machos... 
E de tais observações, comecei a ponderar como até na natureza a classe menor (no caso as formigas soldado ou operárias) podem desprovidas de certa habilidade, acredito eu, imprescindível para os que vivem no mundo animal: a de enxergar!
            Normalmente, a formiga rainha que apenas se dedicará a reproduzir-se, tem menos neurônios do que as formigas obreiras, os machos depois de reproduzir não tardam morrer Além do mais as operárias vivem cerca de um ano, as rainhas podem viver vinte anos ou até mais.
Se pararmos para pensar, há uma certa semelhança entre o universo das formigas e o nosso. Obviamente, uma coisa é a cegueira física, outra aquela que paralisa o olhar crítico sobre os acontecimentos que nos rodeiam.
             
           Aprende-se a viver em meio à incapacidade de avançar nas possibilidades, de romper limites impostos, muitas vezes subliminarmente incutidos em nossas mentes por uma parte da sociedade que é corrupta e que insistentemente tenta alienar e cegar os seus constituintes para manter a plataforma dos “poucos fortes”, dotados de poder, e de uma “visão aguçada” para perceber que jamais se manterão em tal posição se não utilizassem de instrumentos pouco éticos.
            Retardar e impedir o acesso efetivo à uma educação técnica, ética e de princípios, que levem todos a ampliarem as suas capacidades de discernir, de questionar e realizarem mudanças no mundo que contextualizam tem sido, mais que uma pedra no caminho, mas um muro de impedimento para o verdadeiro progresso.
            A belíssima máxima constitucional é de que “somos todos iguais e temos direitos perante a lei”. Quem dera, tal texto transpusesse o verbalismo, e as letras correntes de um papel e fossem de fato uma motivação para que atos que dizem respeito ao comum fossem frutos de ações mais justas e concretas.
 Já diz o dito popular que em terra de cego quem tem um olho é rei. Quem dera esse rei de um olho só pudesse estabelecer seu reinado com o máximo de justiça, pelos que infelizmente não conseguem ver.
O Brasil é hoje, segundo estudos, um país com cerca de vinte bilionários. Mas, de fato também é formado de milhares de pobres e miseráveis... Então acredito que sempre é hora de pensarmos em sermos as formiguinhas operárias com alma de  rainhas.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

O despertar de uma paixão (The Painted Veil) de John Curran

   




O Despertar de uma Paixão        (The Painted Veil), dirigido por John Curran é baseado no romance O Véu Pintado, de Somerset Maugham. Um belíssimo filme que conta a história do casal Walter Fane (Edward Norton), um bacterologita e Kitty (Naomi Watts) uma garota da burguesia inglesa do séc.20, que casa-se por conveniência e imposição da família. Por não amar Walter e infeliz no relacionamento, ela acaba por traí-lo com um amigo do casal, um vice-cônsul inglês.

Ao contrário de Kitty, o esposo é extremamente apaixonado, mas mantém o coração silenciosamente partido, já que decide não revelar até determinado momento da trama, seu conhecimento sobre a traição dela e que já a encontrara nos braços do amante.
Depois de descobrir a traição,o comportamento de Walter se transforma, enquanto ela acreditando que o amante assumirá a relação acaba pedindo o divórcio, que não se concretiza. O amante confirma o que Walter lhe  fizera enxergar, que ele jamais abandonará sua família para ficar com ela. Desiludida e com medo de represália da sociedade, Kitty acaba concordando em ter um casamento de aparências com Walter.
Distantes, ambos vivem momentos de infelicidade e distanciamento, mas a bela história de amor entre eles acontece quando, pra vingar-se da esposa e por estar muito ferido, Walter decide aceitar um emprego num vilarejo remoto em Xangai, na China, em meio a uma epidemia de cólera.
Diante de um cenário devastado, os dois lutam por interesses que vão além da relação entre eles, acabam crescendo, amadurecendo e a partir daí o casal revê sua história...conferindo ao filme um final emcionante. Vale lembrar que o cenário, as imagens da obra são extremamente belas!

Psiu!


Depois dos adjetivos ditos, dos verbos conjugados...
Vem uma interjeição pra você: PSIU! Cale-se, pois já cansei de tudo que disses!


Desencontro


Ando pra frente, mas sei onde meus pés pisaram.
Não viverei o eterno luto de minhas desventuras, mas ainda não fui capaz de enterrá-las todas.


Essências

Eu amo o silêncio, as cores, flores e amores...
Eu amo a vida, a saúde, meus amados e amigos
Eu amo as artes, o cinema, o  artesanato
Eu amo os sorrisos, as risadas e gargalhadas
Eu amo a paz que o dia quer me dar...
Com todo o seu brilho, graça e amores...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Amenidades

Percorrer caminhos calmosos
De brisa bela e branda
Sentir o cheiro da doce manhã
Com seus ares em movimentos...
sutis, ternos, plenos em delícias!

Suscitar olhares ao alto
E embevecer os olhos com o que se vê
Folhagens que dançam antepostas ao brilho
de um céu de beleza azul e imponente

Manhosas manhãs, alvoradas de prazeres,
Que me fazem sentir vida em veias
a cada dia recém-chegado, anunciado
por suas formas feitas perfeitas, do céu ao chão
Por Lu Amorim

Ininterrupções


La Lecture, 1934 Pablo Picasso
A norma gramatical rege que entre o sujeito e o predicado não há vírgulas...
Na regra moral, entre eu e o que faço rege o mesmo: 
" não há pausas,o que eu faço, essencialmente, diz quem sou!"
Por Lu Amorim

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O momento


O momento nem é tão espetacular...
Mas o sorriso torna o instante mágico...
Assemelham-se a mil borboletas
enfeitando a paisagem...

terça-feira, 31 de julho de 2012

Adele - Turning Tables (Live at The Royal Albert Hall)

Tihuana



De Longe

Ver as coisas como elas são
E não ter por onde sair
Ter idéia do que vem, de quantos dias em vão
E não poder nunca desistir
Vejo tudo então...

Na vida eu aprendi que o tempo é sempre quem resolve tudo
O que eu sabia como certo passou,desmoronando as bases do meu mundo
As bases do meu mundo...
Eu só queria saber por onde caminhar
E não ficar esperando alguém vir me buscar

Sentar em frente ao mar pra lembrar de alguém que há muito não se vê...
Já não sei se é saudade
Ou o costume de pensar em você
Todo momento bom me traz seu rosto
E é impossível não perceber

O que sinto,não...
Eu vou levando,eu vou vivendo,eu vou sorrindo,eu vou chorando,eu vou te vendo
De longe,eu vou te olhando de longe
Só pra saber se vale a pena ficar por aqui ou se eu vou embora

Se eu vou embora
Eu tô indo embora...
Eu só queria saber por onde caminhar
E não ficar esperando alguém vir me buscar
Sentar em frente ao mar pra lembrar de alguém que há muito não se vê...
Que há muito não se vê...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Flores...Flores?

Sentada na escrivaninha ela olhava as flores. Havia um grito prestes a sair de sua boca.Era o coração reclamando, exigente. As flores brancas e cheirosas que outrora lhe traziam esperança, agora pareciam dizer:_ Somos seu adeus! Regue-nos!
Caprichosas pareciam ter vida além do que lhe era destinado.
Ela regava-as. Cada gota nas pétalas pareciam lágrimas que não lhe caíam dos olhos...presas ficavam em seu coração.
Quanto mais as aguava, mas exalavam aquele perfume que lhe partia a alma.
O cheiro das lembranças, da beleza, da ternura e da esperança que tivera um dia.
Contemplou-as novamente, implacavelmente o coração doera...desejou que nunca morressem ou se morressem que fosse logo pois cada olhar era uma pontada em seu peito. Flores...flores?




Mestre tempo


                                                            Os dramins eram seu sono
A voz lhe estava presa na garganta,
era toda silêncio...
A mente lhe era como uma velha
mansão abandonada
As forças como penas ao vento.
Quem pode adivinhar o que 
o senhor destino nos prepara
O que foi se entrega ao ontem
O que deseja hoje é impaciente ao amanhã
 O mestre tempo é sábio e imponente
Se não é a seu tempo, perfeito não será...



Estante


E a estante lá.. meio vazia sem os filmes que gostavas.
Ficou a metade que apreciava eu... Foi-se a metade que prezava você.
Logicamente são menos do que eram, e a falta mais do que estética,
Suponho que seja a ausência do ser chamado outro...




Somebody That I Used To Know ( Gotye feat. Kimbra)

Você pode ficar viciado a um certo tipo de tristeza
Como uma submissão ao fim, sempre o fim
Então, quando descobrimos que não fazíamos sentido
Bem, você disse que ainda seríamos amigos
Mas eu admito que eu estava feliz que tudo tinha acabado

Mas você não precisava me cortar
Fingir como se nada tivesse acontecido e que não éramos nada
E eu nem sequer preciso do seu amor
Mas você me trata como um estranho e isso é tão rude
Não, você não precisava se rebaixar tanto
Mandar seus amigos pegarem seus discos e depois mudar o seu número
Embora eu ache que eu não preciso disso
Agora você é apenas alguém que eu conheci
Agora você é apenas alguém que eu conheci
Agora você é apenas alguém que eu conheci

De vez em quando eu penso em todas as vezes que você me ferrou
Mas me fez acreditar que era sempre algo que eu tinha feito
Mas eu não quero viver desse jeito, lendo cada palavra que você diz
Você disse que poderia deixar isso passar
E eu não te pegaria preso em alguém que você conheceu
Alguém que eu conheci
Alguém, agora você é apenas alguém que eu conheci
Alguém que eu conhecia
Alguém, agora você é apenas alguém que eu conheci

Eu conheci
Que eu conheci
Eu conheci
Alguém

Alma

   "Apenas resta despir a alma e dispor o coração..."
                       

                                  Lu Amorim

Caminhos


                   




         Pintura de Vincent Van Gogh Field of Poppies                                                   
                                                                                          
                                                      A vida abre caminhos que a gente não 
                                     conhece...e o destino é implacável:
                                     o que é cultivado também é colhido!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Livros da Semana: Falecido Mattia Pascal e Seis personagens à procura do autor.

Essa semana procurava um livro aqui na minha “organizada bagunça” e encontrei essa relíquia que li ainda criança, sem entender muita coisa da vida, mas o suficiente pra dar um sabor que só a literatura trouxe aos meus dias.
Trata-se do livro compacto: O falecido Mattia Pascal e Seis personagens à procura do autor de Luigi Pirandello. Dois livros que com humor, drama e espetacular magia tratam de temas universais como vida, morte etc...
Luigi Pirandello, nasceu na Sicília (1867) e morreu em Roma (1936) foi filósofo, professor, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1934.
O falecido Mattia Pascal, escrito em 1904 é um de seus mais famosos romances.
O protagonista é Mattia Pascal, a história se passa na Itália, com um tema que se tornaria constante em sua obra: o paradoxo entre a essência e a aparência, entre o que é o homem e modo como a sociedade o vê. Foi o primeiro sucesso do escritor, mas seria no teatro que seus textos encontrariam melhor expressão.
Depois um casamento fracassado, a presença insuportável da sogra, a morte de sua mãe e de seu filho, Mattia resolve sumir da cidade e viver uma aventura com o dinheiro da herança de sua mãe. Voltando a Miragno, depois de 12 dias, descobre, pelos jornais, que está morto. Diante desta situação, Mattia decide então aproveitar que é tido como morto e com o dinheiro ganho em cassinos durante o tempo do desaparecimento, assumir uma nova identidade e se libertar de todo o passado. Resolve ir para Roma que, sendo uma grande cidade, cheia de forasteiros, seria fácil viver uma “outra vida”. A história se torna então mais complexa, tratando da solidão do personagem, da necessidade de uma visa mais tranquila, com amigos, família,etc.. e pensamentos sobre o fato de que se sua “morte” realmente valera a pena.



Do mesmo autor, o livro Seis personagens à procura do autor, mostra o processo criativo de um autor,  ficção e realidade andam tão juntas enlaçam várias vezes na peça, que se inicia com o diretor e atores em um ensaio, quando seis personagens (o Pai, a Mãe, o Filho, a Enteada, o Rapazinho e a Menina) invadem o teatro à procura de um autor e que segundo eles são nascidos da imaginação deste autor que recusou a escrever suas histórias, já que este após criá-los os abandonou. O diretor aceita ser dirigir seus dramas. Os personagens encontram-se desejosos de expressar seus dramas, cada um defende o seu trauma.Há um trecho no prefácio que define bem isto:

 “Com efeito, cada uma delas, sem querer e sem saber, mediante a luta íntima que em seu espírito exacerbado trata-se para defender-se das acusações recíprocas, expressa, com paixão viva e tormento profundo, todas as aflições que por muitos anos formaram cada uma vista em sua multiplicidade, conforme as diferentes possiblidades do ser presentes em cada um de nós.”
Um texto inteligente, cheio de diálogos intensos preenchem essa leitura maravilhosa!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Talvez...

       











        Talvez um dia te sintas só...
      O teu telefone já não toque..
      E esse alguém que te ama
       já não te procure...
      Talvez assim lembres então
      de ter sido a lembrança
      dolorida de alguém que 
      apenas buscava simples 
      notícias do teu dia...

domingo, 22 de julho de 2012

Um livro para ser lido e relido: "OS MISERÁVEIS" de Victor Hugo

Ontem tirei das estantes um livro, ou melhor uma obra-prima que você lê, se emociona e aprende... simplesmente MARAVILHOSO!


No início do século XIX, na França, Jean Valjean rouba um pedaço de pão para os sobrinhos famintos e é injustamente condenado a prisão e a marginalidade. Após cumprir 19 anos de prisão com trabalhos forçados, Jean Valjean é acolhido por um gentil bispo, que lhe dá comida e abrigo. Mas havia tanto rancor na sua alma que no meio da noite ele rouba a prataria e agride seu benfeitor, mas quando Valjean é preso pela polícia com toda aquela prata ele é levado até o bispo, que confirma a história de lhe ter dado a prataria e ainda pergunta por qual motivo ele esqueceu os castiçais, que devem valer pelo menos dois mil francos.
Este gesto extremamente nobre do religioso devolve a fé que aquele homem amargurado tinha perdido.
Após nove anos, com o nome de senhor Madeleine, ele se torna prefeito e principal empresário em uma pequena cidade, mas sua paz acaba quando Javert, um guarda da prisão que segue a lei inflexivelmente, tem praticamente certeza de que o prefeito é o ex-prisioneiro que nunca se apresentou para cumprir as exigências do livramento condicional. A penalidade para esta falta é prisão perpétua, mas ele não consegue provar que o prefeito e Jean Valjean são a mesma pessoa. Neste meio tempo uma das empregadas de Valjean (que tem uma filha que é cuidada por terceiros) é despedida, se vê obrigada a se prostituir e é presa. Seu ex-patrão descobre o que acontecera, usa sua autoridade para libertá-la e a acolhe em sua casa, pois ela está muito doente. Sentindo que ela pode morrer ele promete cuidar da filha, Cosette, mas antes de pegar a criança sente-se obrigado a revelar sua identidade para evitar que um prisioneiro, que acreditavam ser ele, não fosse preso no seu lugar. Deste momento em diante Javert volta a persegui-lo, a mãe da menina morre mas sua filha é resgatada por Valjean, que foge com a menina enquanto é perseguido através dos anos pelo implacável Javert.
O tempo passa e a menina Cosette se apaixona profundamente por Marius, um jovem e carismático revolucionário.
Em plena revolução de 1832, a busca incansável de Jean Valjean pela redenção alcança seu clímax quando ele escolhe sacrificar sua liberdade para salvar o grande amor de Cosette, até que um dia o confronto dos dois inimigos é inevitável, e só então, através da grandeza de seu ato, Jean Valjean se sente verdadeiramente livre da perseguição impiedosa do policial Javert. Valjean teve de lutar muito para mostrar que era um homem de bem e conseguir viver em paz
 
fonte:http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/os_miseraveis

Filme: "O exótico Hotel Marigold"


                Hoje assisti ao filme dirigido pelo britânico John Madden, O exótico Hotel Marigold, que além de um elenco de estrelas conta com um enredo execelente que vai da comédia ao drama. O filme passa-se na Índia, sobre a vida de sete aposentados que se insatalam no hotel. As novas experiências e as já vividas pelos excêntricos inquilinos misturam-se criando diálogos ricos, engraçados e reflexões sobre a vida, o amor, a morte e como conduzimos nossas vidas e as transformações que experimentamos nos relacionamentos. 
Sem mencionar que pode-se rever nessa obra, a excelente atuação de Dev Patel (de “Quem Quer Ser um Milionário?”), no papel de Sonny,um jovem otimista que une todas as forças que tem para recuperar o legado do hotel deixado por seu pai.
Excelente filme!
                

                                                            Por Luciane Amorim

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Valsa


             Eram como uma valsa mal dançada...desalinhada...descabida...

           Parecia que bailavam a uma dissonante melodia..desarmonia...

     Despropósito, sem sincronia, sem encontro...divergência...

           Na verdade, nós, mil encontros e poucas afinidades...silêncio!


Filme de hoje: "Mãos Talentosas"


              Dirigido por Thomas Carter e escrito por John Pielmeier, este é um daqueles filmes biográficos que merece ser assistido pela beleza, simplicidade e mensagens positivas de vida.
            Conta história de Ben Carson (Gifted Hands, no original), um famoso neurocirurgião - precursor da hemisferectomia (remoção cirúrgica da metade afetada do cérebro). Benjamim cresceu em meio à dificuldades financeiras, sociais, barreiras educacionais, e ainda assim sempre motivado pela mãe,que enfrentara todas as adversidades com boas palavras de incentivo e coragem aos filhos.
              Há uma cena no filme espetacular, que serve de exemplo a muitos pais e educadores. Sonya, mãe de Ben chega em casa, e ao encontrar os filhos assistindo tv, desliga e mando-os que escolham somente dois programas para ver durante o dia porque a partir daquele momento eles deveriam toda semana pegar dois livros na biblioteca e fazer um resumo para ela. Diante da truculência dos meninos em dizer os outros meninos não fazem isto, ela simplesmente responde:
             "_Não se preocupem com os outros porque o mundo já está cheio de outros! Se desenvolverem o que Deus lhes deu não vai demorar para que os outros os vejam na tv."
             A partir de leituras, curiosidades e despertar de imaginações, Ben supera suas dificuldades e torna-se exemplo de que vale a pena lutar pelos seus ideiais de vida, qualquer que sejam suas limitações, e que boas palavras fazem a diferença na vida de alguém.

                                                                                       Por Luciane Amorim


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Hoje

                                Hoje
E tem dias em que a gente acorda assim:
"Não quero falar de nada sobre ninguém,
Quero falar apenas comigo sobre mim."

"A última coisa que envelhece é o coração."

Aos detalhes

  

 

        Aos detalhes

 Eu quero te compartilhar, te dividir...
Não como se fosses um objeto
do meu encanto, mas um prazer que me encanta a alma.
Quisera que todos te vissem, ouvissem e notassem quanta graça, beleza e grandeza  contida
 dentro de um ser..VOCÊ  

MOSAICO


MOSAICO
Misturaram-se as ideias,
embora bem contrárias.
Mesclaram-se sentimentos,
entretanto com minuciosidade
detinha-se nos detalhes.
Olhou, parou, dissecou as diferenças.
Recordou-se dos momentos
de inebriante felicidade,
todavia, as contradições, estas tais
não as ocultasse.
Num misto notável de percepções,
omitiu-se às decisões cruciais.
Decidiu apenas diminuir as
dissonantes promessas verbais
e apreciar o mosaico de sensações,
que o desejo lhe trazia.

domingo, 8 de julho de 2012

Aquele silêncio...

E se cala...
Porque o silêncio que gritava dentro dele tinha algo a dizer...
Na angústia de descobrir permitiu que aquele sentimento estivesse ali...
Era como uma mistura mortal em suas veias...quanto mais calava, mais se enveneva...Sufocava...até que enfim o segredo de suas entranhas por si só se desvendavam...



Pingos

                                   Pingos
 
Ao acordar, sorria...tomava o banho e sorria-se pela água que lhe descia a face... descobrira que tudo era diferente quando ironicamente encontrava o cômico em meio ao sentido crônico que a vida seguia ...